quinta-feira, 31 de julho de 2008
quarta-feira, 30 de julho de 2008
A viagem de Palma (Parte II)
Fomos em rota batida até Fuengirola, com a temperatura do mar a subir até 26,5º e havendo pausas constantes para os denominados mergulhos recreativos. Da pesca a bordo não apareciam resultados, e o prato de Atum fresco adiava-se mais um dia. A navegação assentava numa bolina (mais ou menos) cerrada com pouco vento, que quando abrandava juntávamos os cavalos do VOLVO PENTA. No horizonte, a quantidade de petroleiros, gaseiros e graneleiros de dimensões gordas aumentava e pelo VHF ouvia-se o inevitável. O TARIFA RADIO CONTROL pedia a todas as embarcações para prestarem a atenção devida em determinada área para objectos de madeira à deriva e 2 corpos entretanto desaparecidos. É o drama dos “balseiros” a jogarem com a vida a sua própria sobrevivência. Sempre atentos ao VHF, fomos ouvindo a possibilidade de uma “atrapalhação atmosférica” a norte da Argélia, que induzia LEVANTE e condições de força 7. Pensámos de pronto assentar arraiais em Fuengirola por 2 dias, mas a borrasca não se concretizou, facto que não veio a alterar os nossos planos. A ideia de passar 2/3 dias em Ibiza sem navegar e no "dulce far niente" mantinha-se de pé. Esta foi a perna mais curta, tendo chegado a Fuengirola ainda o sol estava alto, para encontrar os novos tripulantes que embarcariam naquele porto. Conhecidos os tripulantes e a mercearia que embarcaram, ficámos logo a saber o menu do Jantar. Coelho estufado à moda de Sesimbra, amplamente regado com taninos dourienses não rotulados. Embarcados o Cozinheiro João Cruz e seu filho – Inspector (de redes) Mário e convidados os tripulantes do LADYBIRD, foi servido a bordo um fausto banquete, que culminou com os convidados a lamberem ferozmente o tacho no final da refeição. Seguramente que a espessura do tacho ressentiu-se num décimo de mm, tal a violência das lambidelas. Convém referir que este tipo de comportamentos da parte dos algarvios remonta à 1ª metade do Sec. XIV. Digestivos tomados rumámos à cidade para ver as modas…
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terça-feira, 29 de julho de 2008
A viagem de Palma (ParteI)
Dia 2 – Chipiona até Gibraltar
Dia 3 – Gibraltar até Fuengirola
Dia 4 - Fuengirola até Garrucha
Dia 5 – Garrucha até Formentera
Dia 6 – Formentera
Dia 7 – Ibiza
Dia 8 – Ibiza até Palma de Maiorca
Olhando para trás e para as águas da nossa costa norte atlântica, não fica saudade na memória. Água morna, água pouco saltitante, água azul, enfim… resumindo “água benta”.
A saída marcada da Ria Formosa, poiso do Olhão, propriedade do IPTM, ou melhor, aquela marina que é só para quem o IPTM quer e não deixa lugar a passantes, com uma tripulação tipo DREAM TEAM a saber: Cap Salgueiro na qualidade de Armador e Patrão, Imediato Bispo, marinheiro Contreiras e eu na qualidade de ordinário Arrais. Tivemos ainda o privilégio de ter como companhia a embarcação LADYBIRD, que em Tuga se poderá traduzir de forma livre por PASSARINHA, mas que apesar do sugestivo nome apenas levava homens. O Cap. Rui, o imediato André, o escrivão de nau Ricardo e finalmente como gaiato de navio o “Zé Mascalzone”.
No primeiro dia de navegação, apanhamos a água trapalhona do Algarve, com uma ondulação de 1 metro muito escangalhada, induzindo uma mareação muito chata com a embarcação a bater (ainda que pouco) em todas as direcções e muito spray. Vento a proporcionar uma bolina pouco cerrada e suficiente para 5/6 nós com adorno a bombordo. Bom ou muito bom, quando comparamos com as condições de navegabilidade de Aveiro e arredores. Mecanicamente houve uma pequena “traição traiçoeira” do VOLVO PENTA, que deu para reparar à boca da marina de Chipiona, tendo a máquina ficado rejuvenescida e com garantia de 12 meses.
Janta em Terra firme em restaurante de rua com tapas (biquerones, calamares e companhia) e um prato “sólido” de carne, acompanhado (e muito) por cañas, Rioja e chupitos.
Na segunda jornada e com rumo traçado para “La Roca de Sua Magestada La reina ISABEL”, com tempo sorridente e ondulação a variar de 12 a 14 cms, proporcionando a espaços um larguinho suave, com a embarcação bem oleada com SAGRES MINI.
O “mareo” do dia anterior já tinha abandonado a anatomia do ouvido médio e a boa disposição reinava nas almas dos navegantes. A sopa, perdão, a água registava já 24º a 25º (dos CELSIUS), que deu para umas “banhadas à corda” na ré da embarcação, mesmo de través do Cabo Trafalgar. O Cap. Salgueiro lá ia fazendo as contas para aproveitar a (super)boleia das correntes no estreito, tendo penetrado a 8/9 Kn de SOG. Perfeito. Sem antes termos registado a bordo a passagem de um aniversário pela barba do marinheiro Contreiras, que mereceu a confecção de um bolo especialmente confeccionado pelo nosso armador. Regámos a efeméride com aquela coisa francesa, amarelada, com bolhas e rolha de cortiça, que dá pelo nome de MOET & CHANDON, e foram cantados os parabéns por VHF, apesar dos Decretos e Portarias proibirem tais coisas.
Mas o marinheiro Contreiras merecia e cantou-se a coisa em tom afinado a duas vozes com falsete de VHF. Pela vizinhança avistava-se uma crista no continente africano e várias embarcações do tamanho do ALFA PENDULAR, que se deslocam muito rápido sobretudo quando a tripulação se distrai mais um bocadinho com o abre-latas na mão. Chegada à Rock, já com lusco-fusco instalado e jantarada num Restaurante Pseudo-mexicano adjacente à marina, que usava especiarias de primeiríssima categoria, cujo fulgor excitou as nossas tripas e hemorróides durante as 48 horas seguintes. Acabada a refeição, notámos que estávamos em Inglaterra (ou coisa parecida), pois todos os tascos estavam já CLOSED, havendo apenas meia dúzia de drogados mansos a circular, mais 14 dúzias de MARROQUINS que entretanto tinham chegado num Ferry tardio. Juro, que não vi ninguém de “cú para o ar” com os holofotes virados para Meca.
(Continua no próximo número)
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terça-feira, 15 de julho de 2008
É bom aprender línguas
Para aqueles que queiram tirar o "canudo", é fácil sigam este link para o YOUTUBE e estudem.
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segunda-feira, 14 de julho de 2008
Catraiada do IPO Porto
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terça-feira, 8 de julho de 2008
Para aventureiros
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sexta-feira, 4 de julho de 2008
Águas do meu Portugal
Presidente: Pedro Eduardo Passos da Cunha Serra
Vogal: Justino Manuel Matias Carlos
Vogal: António Manuel da Silva Branco
Vogal: João Manuel Lopes Fidalgo
Vogal: José Maria Martins Soares
Vogal: CGD representada por Francisco Manuel Marques Bandeira
Vogal:Parpública - SGPS, S.A. representada por João Manuel de Castro Plácido Pires
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quarta-feira, 2 de julho de 2008
Mar da Palha
Unbelievable Storm - Celebrity bloopers here
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terça-feira, 1 de julho de 2008
Mondego no seu melhor . . .
Eis mais um modelo inovador criado em Quinhendros e desenvolvido na Ereira, destinado ao promissor e exigente mercado do "Baixo Mondego". Disponível em várias cores e brevemente em versão "Sofá", reúne todas as condições para a pesca da boga, do achigã, do barbo e da carpa. O "gadelhudo" da foto não é quem poderão pensar, mas sim Joaquim Almeida morador na outra margem do Mondego, mais concretamente em Granja do Ulmeiro.
Assim valerá a pena pescar - comentam os "Montemorenses", que diga-se em abono da verdade, são muito "achacados" a problemas musculares nos lombares e dorsais. Para eles esta invenção não é mais do que uma (mega) revolução na robótica e na arte de pescar, havendo quem defenda a dedução das despesas com a aquisição desta embarcação, na rubrica "despesas com saúde" no Mod.3 de IRS. Para os mais distraídos pf concentrem-se na foto, onde são visiveis dois patos sendo o da direita pertencente à Reserva Natural do Paul de Arzila, e o da esquerda é meramente civil.
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