segunda-feira, 30 de junho de 2008

Restaurante " A Peixaria"


Ele há coisas !!!
No sábado passado fomos (Celtas + Lotsoffun) jantar à Peixaria, na agradável companhia dum casal Romano, os Pociam Amoni . Tudo isto integrado no programa "habitué" das idas a São Jacinto nas noites de Verão. O relógio da torre altaneira da Catedral daquele lugar, marcava (quase) 22 horas no momento em que atacámos de garfo, faca e dente as iguarias escolhidas. Obviamente que seguimos as "tribialidades"da lista, a saber: Carapaus + sardinhas + lulas grelhadas. Bebemos "Joy" Laranja e "Spur" Cola com moderação - passo a publicidade. A comida continua a ser excelente e incrivelmente não é salgada, ao contrário da maioria dos restaurantes deste país, que usa e abusa no Cloreto de Sódio. Ao fim paga-se tanto como nos outros lados, e menos 30% a 40% do que na Praia da Barra ou da Costa Nova. Continua a valer a pena, atracar mal e porcamente e estar com o coração nas mãos cada vez que a lancha passa.
Eram cerca das 22h45m quando saímos da peixaria, ainda havia gente a sentar-se para jantar, ou se calhar - só mesmo se calhar - para rejantar.
Vou telefonar ao Guia da Michelin, para colocarem uma estrela no Restaurante e mais pneus no cais do Ferry - para amortecer as pancadas !

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Não há cu que aguente . . .

Tudo somado dá qualquer coisa como 2.000 hp. Este tipo de embarcação (de recreio) é de fazer inveja a qualquer um. É o sonho de qualquer navegante ter uma embarcação tão... tão rápida. Em Aveiro já há algumas embarcações que chegam aos 50 hp, e que facilmente batem as regatas com pouco vento. Agora 2.000 burros a puxar e a beber ao mesmo tempo. Invejo.
Com o preço dos combustiveis a subir em flecha, e com o cálculo do imposto de circulação a incidir apenas sobre a potência do motor, não me admira que o patrão desta embarcação tenha por vezes de acarretar umas coisitas "em pó" para poder andar de cabeça erguida com a Administração Fiscal e nada ficar a dever ao homem da bomba.

terça-feira, 24 de junho de 2008

4 estacas e uma dúzia de pranchadas

Já lá vai algum tempo, que no blog do WOOLOOMOOLOO, publiquei esta foto. Na altura falava-se na construção de um porto de recreio (amarradouro, marina, atracadouro ou lá o que é) em São Jacinto. A coisa parece navegar em "águas de bacalhau". Há unanimidade na questão que todos ganhariam, isto é, os restaurantes, as mercearias, a população local, os utilizadores da ria, e um ou outro turista estranja que amarraria o barco alguns dias e deixaria cá no burgo, algumas Coroas, Libras e/ouEuros. A fotografia infelizmente continua a transparecer vitalidade e actualidade. Até quando ?
Pelo que tenho lido nos jornais, a MOVEAVEIRO tem dado o seu contributo aos pescadores de cana, pois devido às greves, ajuntamentos e complicações reduz o número de embarcações para São Jacinto, induzindo valores minimos na agitação maritima junto ao "cais público" de acostagem. O "ferry" a julgar pela notas à imprensa publicadas no site, andam desencontrado com o calendário (não gregoriano, certamente) do Dr. Miguel Caeiro da Moveaveiro - " 2 meses!!!", e o site é menos mexido que alguns blogs da praça.
Na arena, as boias de pesca abanam cada vez menos, os camarões-buchos e os carapaus relaxam mais e são capturados com mais facilidade e claro, menos stress para o peixe e para o pescador portador de licença emitida por ATM. Nada mais stressante para um carapau de 6 cms que ser interrompido pela marcha de um ferry com uma enormidade de cavalos. Assim - dizem os carapaus à boca cheia - é como estar num SPA ou numa estância de veraneio com música ambiente da autoria do Morricone. Se calhar, e só se calhar, é a música que rola em som ambiente nos corredores do poder, e vai retirando aos politicos todo o stress e toda a ambição em "tocar a coisa para a frente".
Sabendo de antemão que o Poder Autárquico é uma das maiores conquistas de Abril, e que estamos a assistir à tendência crescente em atribuir poderes às Juntas de Freguesia, esperamos o dia em que um Decreto-Lei, uma portaria ou uma folha de papel-selado, atribua cerca de 5.000.000 litros de água salgada à jurisdição da JF de São Jacinto e depois se possa espetar 4 estacas e 12 pranchas. Sim pranchas, pois parece que este país precisa urgentemente de "pranchadas".

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Como vai a coisa . . .

Sobre o post dos 200 Anos da Abertura da Barra, ocorreu neste blog um espaço ao insulto gratuito e diga-se em bom português - gratuito e porco. Obviamente que a técnica utilizada é pior que a Guerra do Solnado, pois opta-se pelo anonimato, manda-se a granada e volta-se para a trincheira do bar. Convive-se na mesma com os amigos e pseudo-amigos.
Não é que a critica - mesmo sendo negativista - não seja (por vezes) salutar, e uma bocas mal mandadas também não é coisa assim muito feia, dentro do nosso conceito de democracia e porreirismo nacional.
O que se anda a passar neste blog, é muito mais do que isso, e é algo que jamais estava nos "drafts" deste blog, contribui para o abandalhar do mesmo, e nada tem a haver comigo. Portanto restam-me poucas opções. Repito. Restam-me poucas opções.
Depois da Regata às Rias Baixas, coloquei um post de agradecimento ao Paulo Reis, pelo seu trabalho e empenho (e da Direcção) da AVELA naquela Regata. Para mim é louvável e tendo em linha de conta que falamos de um gajo que não tem barco (neste momento) e apenas bebe uns copos com os barcantes...é obra. Ninguém ousou colocar uma mensagem, fosse ela de sinal mais ou de sinal menos. Ninguém. Dias depois, parece ter havido uma tempestade com origem num centro de baixas pressões no ralo da casa de banho. Para os mais cagões que usam o anonimato e partilham do gosto da guerra, continuem a ler o blog. Só a ler. Façam as guerras que entenderem - mas não usem este blog como se fosse a vossa trincheira.
Se assim não for restam-me poucas opções.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Fim-de-semana


Aqui fica uma proposta para este fim-de-semana.

Aproveitam-se as marés vivas, os dias longos e a sardinha de grande categoria.

Ah... é verdade e os finos estão a sair muito bem em são Jacinto e na Torreira.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Rifon e a brisa

Acho que consegui erguer um pseudo-filmezito no blog.
Uma filmagem efectuada junto à Berlenga, do veleiro RIFON do CVCN com o Cap. Adolfo Paião com as 2 mãos bem seguras ao leme. Os U2 juntaram-se à festa e deram a banda sonora. Foi até às 3 da manhã a gravar com o Bono e Cª aqui em Mourisca do Vouga. Valeu a pena - o som ficou melhor que a imagem...

Estavam cerca de 25 nós de vento, com ele a subir e o mar a ficar grosso. Cerca de 1 ou 2 horas depois, a coisa subiu aos 35 (noses) com ondas de rés-do-chão e 1º andar. Aí não apeteceu (!) filmar, nem o Adolfo levava as duas mãos no leme. Chegados à Nazaré, nunca um fino (imperial prós mouros) soubera tão bem...

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Regata dos 200 Anos

No próximo fim-de-semana realizar-se-à uma Regata destinada a cruzeiros à vela, comemorativa dos 200 anos da abertura da barra de Aveiro. É uma organização conjunta da APA e do CVCN.
Na semana passada brinquei com a APA, devido ao facto de "facturar" aos Clubes (AVELA e penso que Galitos também) energia a preços exorbitantes. Peguei no Cartaz da Regata e chapei um simbolo da electricidade (faísca) e um ladrãozito, e chamei-lhe REGATA DO ROUBO.


Recebi no dia seguinte o comentário abaixo transcrito.


Anónimo disse...
Pois é, quem se põe a publicar catazes electro-difamatórios, sujeitasse a apanhar com um raio , (cabo electrico), no totiço...Vamos lá ter cuidadinho com a lingua, senão... Este post é anonimo por razões óbvias...


Na Nazaré depois do Jantar, fui confrontado em tom de ameaça de ter "adulterado" um cartaz, de ter denegrido a imagem da APA e do CVCN, etc, etc, etc, que a AVELA não se poderia queixar pelo facto de nada pagar à APA da taxa de ocupação... e o diabo a sete. Poderia ainda me aleijar, são coisas muito sérias, etc, etc.


Queria antes de mais retrata-me perante os ofendidos. Da parte do CVCN da qual sou sócio com muito orgulho e honra, farei a minha explanação ao Cap. David Calão e á sua Direcção e o assunto ficará certamente esclarecido. À parte da APA, certamente será um pouco mais complicado, pois apesar de não conhecermos a pessoas (não me lembro de ver ninguém em cerimónia nenhuma relacionada com o recreio), a imagem que transparece para fora, não é certamente das mais simpáticas.


No entanto, e para que fique aqui registado, apresento as minhas mais sinceras desculpas à APA na parte em que se sentiu ofendida, naqueles 6 cm2 referentes ao cartaz adulterado. Não foi meu propósito ofender a APA ou quem superiormente a dirige, mas sim alertar para uma situação que me parece à primeira vista "IMORAL" - Ganhar dinheiro, com a energia que um clube consome. Até me poderão dizer e argumentar com decretos, portarias, despachos e analogias juridicas, que a situação é legal - eu até faço um esforço para acreditar. As amnistias às FP's, os empréstimos do BCP aos meninos dos chefes, as viagens dos deputados, tudo também foi ( e é) legal e mais do que legal, no entanto a IMORALIDADE não se apagará da memória. Mas espero, que aceitem as desculpas e se eu puder, apresentar-me-ei durante a v/ REGATA para o fazer pessoalmente.

***
A talho de foice, e perante alguns "marinheiros" com dor de corno pelo facto do CVCN estar a organizar esta regata em vez de um "sindicato" com todos os clubes, pergunta-se:


Quem sabe organizar regatas ?


Quem tem juízes de regatas?


Quem tem zebros e embarcações para acompanhamento ?


Quem tem "Know-how" sobre estas matérias ?


Qual o Clube que mais regatas costeiras organizou ?


Por mim, está mais que explicado . . .

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Um Sábado a gosto

No passado Sábado, foi dia cheio. Primeiro com aulas de formação naútica organizadas superiormente por aquele que já é conhecido por "COMODORO" da AVELA ( grande Madaleno - obrigado, pá), sendo a manhã para os DIESEL e a tarde para o Socorro e a parte médica a bordo. De manhã ouvimos o Sr. Borralho a falar de motores - que é sempre magnifico quando encontramos uma pessoa que sabe explicar e fala a nossa linguagem, isto é, a linguagem de não-experts. Depois de almoço, o Dr. Paulo Costa explanou uma série de conceitos sobre "socorro a bordo" e para além doutras coisas, aprendemos que todos nós TUGAS - somos uns atrazadinhos nestas andanças.

A meio da tarde, estávamos já a pensar em fechar as malsas para largar com o ETA a Peniche, eis que surge o CASTTELLANUS, um veleiro sueco - que esteve muito perto de nos deixar todos de luto. Este 50 pés com mastro esguio e alto tal qual os eucaliptos de Mourisca do Vouga, derrubou um cabo de média tensão, tendo sido visiveis 2 faíscas em volta do anemómetro e antenas VHF. Andavam na vizinhança algumas crianças em Optimist e alguns carros estacionados na Lota Velha e claro os suecos a bordo.

Bom, lá ajudámos os suecos recebemo-los à moda da AVELA, tratámos de avisar EDP's, Policias, Capitanias e não sei mais o quê.

Passado poucos minutos e perante grande espanto meu, apareceram 2 PM's no pontão da AVELA, que para além de cumprimentarem toda a gente (!), não exibiram a autoridade da farda, educados e a falarem inglês com muito poucos soluços. Safaram-se à grande com os suecos. Mas para toda a gente que estava no cais, a surpresa-mor foi que estes dois policias tinham sorrisos e mostraram-nos.

Eu juro, que não via policias assim desde a minha última ida ao estrangeiro!!!


Já em plena navegação costeira, nas conversas nocturnas de poço com o Almirante Queiróz e Cap. Berna sob um aprazível vento NNW de 15 nós num larguinho de categoria - dizia-se:

- Em vez de estarmos neste largo, poderíamos andar às tainas em Aveiro com o Embaixador da Suécia a repatriar corpos. Essa é que é essa.

Não há forma de referenciarem nas cartas e no local aqueles malditos cabos?

À boa maneira Tuga, será preciso morrer alguém importante e causar "estrilho" nos "media" para resolver-se a situação?

Não é possível enterrar os cabos? Subir os mesmos mais 10 metros ?


Para Peniche foi uma viagem tipo "Volvo Ocean Race" com 12 horas entre a Barra de Aveiro e o Cabo Carvoeiro. A bordo do "Lots of Fun" e sob as ordens do Cap. Paulo correu tudo a 30, registando-se avarias só na tripulação, mas todas ao nível do aparelho digestivo.

Em Peniche e com a greve e os protestos (mais que justos) dos Pescadores em pano de fundo, não fomos em busca da sardinhada. Fomos em busca de mais ovos e pimento vermelho, e testámos o equipamento de cozinha do "Lots of Fun" com uma receita conventual: - o famoso "Bacalhau à Berna".

Estava optimo e obviamente nada sobrou, mas atrevo-me a dizer que me pareceu um "Bacalhau à Machadinha", pois havia ali uns toques suspeitos. Estava bom e acompanhou-se com Quinta da Pacheca Branco.

Regresso em beleza num BUS fretado. Apenas 1h45m até Aveiro pela A8 + A17.


Nota: Barcos do norte já amarrados em Peniche

1- NVV Veronique - Cap. Veiga

2 - Lots of Fun - Cap. Paulo Costa

3 - Lusito - Cap. António Mota

4 - Marathon - Cap. Christian